domingo, 31 de março de 2013

DL2013: Marley e eu, John Grogan (Março)


Sinopse: John e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, "um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro", que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. 

Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranqüilizantes receitados pelo veterinário, nem a "escola de boas maneiras", de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível. (Fonte: Skoob)


Como sempre, o DL trouxe temas que se provaram desafiadores para mim. Tenho uma certa resistência a filmes com animais e achei que também teria essa resistência com livros também. Na verdade eu não tenho nada contra narrativas com animais, exceto aqueles em que o animal é humanizado ao extremo a ponto de falar. E exceto em desenhos animados (por motivos óbvios), acho bizarro demais e prefiro não ter que ver algo do tipo.

Mas resolvi aceitar o desafio e escolhi "Marley e eu" para o tema de março (Animais Protagonistas), já que ouvira boas críticas sobre o livro.

E não me arrependi, claro.

Tive certa dificuldade por nunca ter tido um cachorro como animal de estimação - então não consegui compreender a rotina e desventuras dos donos do Marley por não ter passado por experiências similares. Mas compreendi perfeitamente o apego que temos com esses animais, que se tornam sim parte da família e parecem levar um pedaço dela quando não estão mais presente. Até brinquei com a minha mãe, dizendo que se nossos passarinhos (temos um par) fossem cachorros, eles seriam exatamente como o Marley - a hiperatividade e tendências destrutivas são as mesmas, embora em menores proporções.

O livro é extremamente tocante, indo da comédia ao drama com uma facilidade assustadora. É realista e, como o próprio autor menciona em dado momento, a intenção não era santificar o animal, mas mostrar todos os seus aspectos - da preocupação eterna e irritação por causa do comportamento imprevisível do animal, até o amor e lealdade incondicionais que Marley demonstra em todos os momentos.

Leitura super recomendada.

2 comentários:

Erica Nascimento disse...

Gostei tanto desse livro *O* amor mesmo, engraçado e emocionante ao mesmo tempo <3 Era de se pensar, que depois de ver a trabalhão que o Marley dá, eu teria desistido de querer um cachorro, mas a verdade é que só aumentou a vontade XP só falta conseguir convencer mainha. Será que se eu der "Marley" para ela ler, ela muda de idéia ou desiste de vez de ter um? kkkkk XP E eu sou louca, chorei horrores lendo "Marley" e só fiquei meio emo lendo "A Culpa é das Estrelas" oO Ok, TPM deve ter influenciado nisso... ~capota Ah, tive uma surpresa muito boa também com a leitura de março! Adoro quando essas coisas acontecem ^_^ Beijão, mamis!

Jéssica O. disse...

Eu só não fiquei realmente emo com Marley pq nunca tive cachorro, então não rolou um drama maior. com A Culpa é das Estrelas foi diferente, já que convivi com pessoas com câncer, então foi fueda.

Beeeeeijos, fióta! <3