quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

TAG 12 livros: PS: Eu te Amo, Cecelia Ahern




Sinopse: Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca. (Fonte: Skoob)


Definitivamente, esse não é o meu tipo de livro - foi o que pensei, quando me deparei com o livro. Vi o filme e gostei (principalmente porque tem o Jeffrey Dean Morgan!), mas é o tipo de filme que só vejo em momentos especiais da biologia feminina. Né.

Mas oh surpresa das surpresas, acabei gostando do livro.

Estilisticamente falando, a narrativa não tem nada demais. Bem simples mesmo, quase simplória. E em alguns momentos a protagonista é irritante e infantil, do tipo que dá vontade de sacudir pra ver se acorda. 

Mas o atrativo todo do livro é esse: ver uma mulher devastada com a morte do marido, tentando encontrar um motivo para levantar da cama todos os dias e finalmente amadurecer. Holly tinha no marido a sua razão de viver. Como a própria personagem menciona em dado momento, ela só sabia ser esposa, não era boa em mais nada exceto nisso.

As cartas que Gerry envia tentam ajudá-la em todos os aspectos de sua vida, desde a compra de um abajur até a busca da carreira profissional dos sonhos. E o desenrolar da trama consiste em Holly lidando com a dor da ausência, ver as pessoas ao seu redor dando prosseguimento às suas vidas e ela percebendo que ela deve fazer o mesmo.

O que merece destaque, principalmente, são as descrições do processo que envolve o luto. A depressão, a revolta com a pessoa que se foi, a revolta ainda maior com quem ficou e parece não compreender o seu sofrimento, além de todos aqueles momentos complicados que envolvem a perda: desde se desfazer das coisas da pessoa, até o olhar de enterro de algumas pessoas que está  sempre evidente quando Holly está presente - sem nunca saber como se comportar, se deve envergar o luto para sempre ou tentar parecer bem para evitar comentários inconvenientes.

Estou com outro livro da autora aqui em casa (que também faz parte da Tag dos 12 livros para ler em 2013) e que já me deixou mais disposta a me aventurar pelo mundo desconhecido do chicklit.

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