quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Resenha: Queda de Gigantes, Ken Follett



Sinopse: Queda de gigantes é o novo épico de Ken Follett. O primeiro romance desta trilogia segue o destino de cinco famílias durante a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa. Aos 13 anos de idade, Billy Williams entra em um mundo de homens nos poços de mineração da Gália. Gus Dewar, um estudante de direito norte-americano sem sorte no amor, encontra uma carreira nova e surpreendente. Dois irmãos órfãos russos, Grigori e Lev Peshkov, embarcam em caminhos radicalmente diferentes separados por metade do mundo quando seus planos de emigrar para os Estados Unidos falham por causa da guerra e da revolução. Estes e muitos outros personagens têm suas vidas intimamente entrelaçadas em uma saga que se desdobra em drama intrigante e complexo. Queda de gigantes vai de Washington à São Petersburgo, da sujeira e do perigo de uma mina de carvão aos candelabros brilhantes de um palácio, dos corredores do poder para os quartos dos poderosos. Como sempre acontece com Ken Follett, o contexto histórico pesquisado é brilhante e a ação processada em movimentos rápidos. Os personagens são ricos em nuances e emoção. Está nascendo um novo clássico. (Fonte: Skoob)


Resumindo: estou apaixonada pelo livro. 

Sem mais. 

Acabou a resenha, podem ir embora.

Brincadeiras a parte, é difícil falar de um livro que te deixa tão empolgada, em que mal se sabe por onde começar a elogiar. Ken Follett conseguiu me ganhar no primeiro capítulo de seu livro, fazendo com que eu me apegasse imediatamente aos seus personagens.

O autor tem uma das características que mais prezo em um escritor: a capacidade de fazer com que personagens te provoquem alguma reação. Nem que seja odiá-los por suas atitudes na narrativa. E ele consegue isso com competência e maestria. Fui imediatamente cativada pelos irmãos Williams, (Billy e Ethel), por Walter, Grigori e tantos outros, assim como também senti raiva de Fitz e uma certa impaciência indulgente em relação a Lev. Personagens com nuances e bem construídos fazem qualquer narrativa me ser interessante.

Mas, além de personagens ótimos e marcantes, Follett também escolheu um tema poderoso de se trabalhar, ainda tão confuso de se explicar por historiadores: A 1ª Guerra Mundial. Além de tratar da 1ª Guerra Mundial, o livro também retrata a luta das feministas inglesas pelo direito de voto, operários em busca de melhores condições de trabalho e a Revolução Russa de 1917, sempre mesclando fatos históricos e ficcionais. 

O autor conseguiu abordar a história através de personagens tão diferentes, de países diferentes, de classes opostas não só por sua posição social, mas pelo pensamento ideológico, em que não existem heróis e vilões absolutos. E sem ser parcial.

Sabemos que a história sempre é escrita pelo lado vencedor. Mas o autor conseguiu mostrar que existem pessoas boas e ruins em todos os lados - prova disso são os personagens Walter e Grigori que são, respectivamente, um alemão e um russo lutando por suas nações, mas que sabem que o sistema é falho e que nem sempre os meios justificam os fins.

Agora já estou mais que ansiosa pelo próximo livro da Trilogia "O Inverno do Mundo", que tratará da Depressão de 1929 e da 2ª Guerra Mundial. E o último livro retratará a Guerra Fria.


Uma prévia de Queda de Gigantes pode ser encontrada no site da Editora Arqueiro.

3 comentários:

Daniele Vintecinco disse...

Ahhh amo Follet forever agora rs. Simplesmente muito bom... Felei que era paixão na certa.

Luana Ferraz disse...

eu tenho esse livro na estante (em inglês) há séculos. já peguei umas 10 vzs pra começar e coloquei de volta. só leio críticas boas dele, sei que PRECISO dar uma chance, mas o tamanho do livro me desencoraja, hauhauhauahua.

Jéssica O. disse...

Dani, culpa sua se tenho mais um vício! adoro!
Luuuu, você por aqui! lei Queda de Gigantes porque é extremamente amor na vida! dureza foi ficar andando com ela na bolsa pra ler nas filas da vida, mas a leitura vale a pena. sério! tks pela visita! :)